Arquivo de 11/18/2010

Ainda no tema videoclíptico, “Sem Nome” é o clipe da Vespas Mandarinas, um dos vinte projetos do meu truta Chuck Hipolitho do qual participei operando câmera – e vazando nas imagens.

A ideia veio da cabeça dele mesmo, esse louco. Sabendo das facilidades e da incrível qualidade das câmeras fotôgráficas que fazem vídeo (lê-se Canon 5D e 7D), ele bolou esse roteiro estranho, porém funcional, que é deixar que os câmeras vazassem nas imagens, e que o corte fosse feito a partir daquel que foi mostrado. Complicado?

Como fazia pouco que comprei a minha 7D, fui incluído no projeto.

Com a co direção do cineasta Thomas Hale, fizemos as câmeras junto com mais dois fotógrafos e amigos César Ovalle e Orelha. Chuck, que também é produtor musical, montou na locação um estúdio pra que o áudio também fosse captado ao vivo, com erros e tudo mais.

Eu apareço em destaque em dois momentos no vídeo: no começo, quando o Chuck pergunta pra mim se “pode ir, Tavinho?”, e o gran finale, ao lado dos meus parceiros de foto, dedilhando uma guitarrinha.

“Sem Nome” foi indicado ao VMB 2010 na categoria Clipe do Ano, concorrendo junto com clipes de Marcelo D2, Capital Inicial, Mombojó, e das bandas coloridas.

Claro que não ganhou.